Servitors: A magia mais perigosa em suas mãos!

A magia mais “perigosa” do mundo: É assim que são chamados os Servitors ou Hoon Payon na Magia Tailandesa.

Você vai aprender sobre os servitors, o que são, como utilizar e porque são “perigosos” e eficientes. Você vai ler tudo neste artigo, então pegue seu drink de água gelada ou algo mais relaxante, e fique comigo até o final.

Tenha paciência e passe pela primeira explicação das formas-pensamento e você será recompensado com conhecimento ao terminar deste artigo.

Servitors: formas-pensamento conscientes:

Formas-pensamento são uma amálgama (conjunto) de energia. Ela pode ter qualquer formato. Geralmente as positivas são coloridas, poligonais e geometricamente bem feitas, e as negativas são monstruosas, de cor frágil e tortas.

Formas-Pensamento, ilustração Teosófica

Para quem tem sensitividade, a percepção de formas pensamento é um grande diferencial, e o contato de diversas tradições espiritualistas e esotéricas com elas criou denominações como amebas, miasmas, cascões e larvas astrais.

É comum aqui no oriente, no entanto, que as formas pensamento positivas, bonitas, sejam chamadas de “mandala”. A maioria das mandalas do oriente são canalizações de praticantes sensitivos da antiguidade, que percebiam as formas geométricas e bonitas em sua “caixa mental”, ao recitar mantras ou entrar em contato com sons e cheiros harmônicos.

Mandala, forma-pesamento criada por vibrações harmônicas

Isso mesmo; Som, cheiro, sentimentos, tudo isso tem vibração, e vibração desencadeia energia. Um conjunto de energias por sua vez cria formas-pensamento.

Já tive a maravilhosa experiência de “ver” mantras no astral; o som cria formas lindas que ao entrar em contato com o ser humano provocam sensações boas de harmonia, elevação, paz ou até mesmo de poder.

Butsugen Butsumo em ilustração de Miki Okada: As formas-pensamento que emanam deste ser são de pura beleza e carinho, o que fica claro na mandala de energia que o cerca.

Por isso que mantras e músicas são capazes de criar e de auxiliar grandemente na criação de formas-pensamento, sejam boas ou ruins. E é por isso que a música sempre foi parte do ritual e do contato com o oculto.

É interessante perceber como a música se modifica juntamente com o astral e a energia de cada geração. As mudanças na música, desde que virou um objeto comercial, são asssustadoras; especialmente quando se vê o que aconteceu no baixo ocidente com a maioria dos tipos de música mais escutados de uns tempos para cá.

O contato com formas-pensamento externos, alimentam as nossas próprias vibrações internas, e com isso influenciam a criação do nosso campo energético, que por sua vez, ao chegar à determinada intensidade cria formas-pensamento.

Boa música, ou contato com vibrações benéficas à nós, é por si só, muitas vezes, capaz de nos colocar num Estado Vibracional, Estado de Coerência, ou qualquer outro estado de consciência mágicko, de onde podemos criar formas-pensamento e projetar energia.

O contato com música ruim, cheiros e todo tipo de vibrações e formas-pensamento negativas, nos fazem mal, especialmente para quem tem mais sensitividade, que trabalha as energias e segue ativo no seu “caminho espiritual”. Podem ser extremamente perturbadoras.

Talvez você não tenha percebido mas eu acabei de dizer com ares teosofistas que “funk” e afins são coisa do umbral.

No ocidente, especialmente influenciados pelos ensinamentos da Magia do Caos, chamamos de servitor ou “servidor” todas as formas-pensamento que ganham consciência própria, pois apesar de nem todas estarem a serviço consciente de um mago, adquirem sua consciência própria através de energias, emoções, rituais ou fatos de impressão energética intensa.

Estas impressões energéticas intensas podem se originar de outras pessoas e fatos que não conhecemos, e serem um processo inconsciente que mistura vibrações e ectoplasma (energia vital), e cria formas que logo passam a realizar algum tipo de trabalho ou de serviço, seja bom ou ruim, útil ou inútil para alguma coisa. Os servitors.

Formas-Pensamento: conscientes (servitors) x inconscientes

É preciso dizer que em nosso mundo físico tudo tem uma forma-pensamento correspondente, ou um “corpo vital” como chamamos em ordens esotéricas ocidentais, também chamado de “duplo-etérico” por projeciólogos e espíritas, e que eu aprendi primeiro como “corpo plásmico”.

Este corpo é o que intermedia as coisas entre os mundos, ou “dá a vida”; é mais próximo das coisas, mas ainda assim não é totalmente físico, e sim anima as coisas físicas. Ele se dilui com a morte da matéria.

Uma parede tem um corpo vital ou duplo etérico. Uma planta também. Um animalzinho costuma ter mais do que que um corpo vital, e ter um corpo astral também, ser uma alminha em evolução, é o que se diz.

Fato que só podem criar formas-pensamento conscientes, aqueles que tem corpo mental. E por isso um cachorro cria formas-pensamento, mas não cria um servitor, pois ele próprio não tem energia que passa por outros corpos energéticos que fazem parte da nossa alma, especialmente energia mental e pensênica.

Uma forma-pensamento consciente deve ser, necessariamente, parte de um corpo mental, e ter uma alimentação energética correspondente para se desenvolver nessa consciência. Por isso apenas nós, seres humanos, neste mundo, criamos formas-pensamento conscientes.

Por isso seu gato neste instante não está criando servitors para te influenciar a deixar aquele seu namorado que ele não suporta.

Os bichinhos podem criar formas-pensamento e trabalhar com elas, mas são desprovidas de consciência e ânimo próprio, ou seja, não são servitors.

Um cachorro pode criar formas-pensamento insconscientes, por exemplo quando morre um bichinho, mas a sombra dele continua a fazer o mesmo percurso que ele fazia pela casa, do lugar onde deitava até o lugar onde comia. E acredite, este é um relato “paranormal” relativamente comum.

Quando um ser humano morre sem cosciência de vida-morte, pode agir como uma forma pensamento inconsciente. Um espírito que age como forma pensamento inconsciente é um espírito sem mente, ou em demência, por isso a importância de “ir para a luz”, que é onde se reconhece e recupera a consciência de ser alguma coisa.

A tão famosa “luz” é exatamente a luz da razão, o abrir dos olhos, ou despertar da consciência. Muitos espíritos agem como formas-pensamento sem consciência, mas formas-pensamento sem consciência não conseguem agir como espíritos inteligentes (que tem consciência da morte).

Os servitors são uma forma poderosa de magia pois apesar de serem feitos de formas-pensamento humanas, energias e vibrações, adquirem uma consciência própria que diversos espíritos humanos desencarnados mesmo não tem.

Outro diferencial do Servitor é que a existência dele está intrinsecamente ligada à uma função (quando feito de forma consciente), e desta função muitas vezes depende a sua existência.

A consciência luta até a última força para existir, e por isso, um servitor bem feito para ser um protetor pessoal por exemplo, como é mais comum aqui no Oriente, pode significar proteção até as últimas consequências para todos os envolvidos.

Um servitor feito para influenciar alguém em particular, vai cumprir sua missão com mais fidelidade e afinco até que um espírito obsessor, pois dessa missão depende toda a sua existência e não apenas a sua vontade, emoção e apego.

É por isso que na Tailândia, que eu chamo de “terra dos servitors”, pelo volume e riqueza deste tipo de magia, se diz que Hoon Payon (os servitors) são a magia mais perigosa, com um adendo:

O servitor é uma existência sem alma própria. Ele é “anexado” à alma de seu criador ou mestre, e portanto todo Karma que das suas ações resultar, pertencem obviamente à pessoa por trás dele, e não à ele.

O servitor bem feito é uma extensão SUA.

Os servitors na Magia do Caos

É muito interessante que culturas antigas sem conexão direta trabalhem igualmente com o conceito de Servitor, com nomes diferentes.

Na Tailândia chamados de Hoon Payon (ou extensão do próprio corpo, corpo substituto), no Tibete chamados de Tulpa; O voodoo é famoso no mundo todo; Na Europa já foram chamados de homúnculos, golems, diabretes e construtos. Nos povos celtas, de “espírito famliar” (um dos tipos), e na Inglaterra os famosos poppets e companions.

Poppets antigos do início do século passado, utilizados como servitors na feitiçaria irlandesa.

Meu primeiro contato com o que poderíamos chamar de Servitor foi aos meus nove anos de idade. Na época havia uma loja de artigos esotéricos recém inaugurada, bem próximo de casa.

Eu dava escapadas e ficava horas por ali, tentando entender algo dos livros de magia da estante, e que eram totalmente proibidos em casa. Quando tinha algum dinheiro na época comprava cristais, imagens com símbolos esquisitos, velas e incenso. Era algo “secreto”, já que a família proibia esse tipo de coisa que podia atrair “coisa ruim”.

Uma dessas vezes eu e meu irmão mais novo fomos juntos, tínhamos ganhado algum dinheiro de alguém (dez reais), e neste dia em específico meu irmão gastou todo o dinheiro em uma única coisa. Se tratava de um pequeno boneco de um duende de roupa azul, um narigão, chapéu vermelho bordado com o nome “gruxo”.

Quando perguntamos para alguém da loja o que era Gruxo, a pessoa respondeu que era o nome dele. Para mim, mais velho, não fazia sentido nenhum, mas para o meu irmão ele estava comprando um amiguinho com nome e forma, mesmo que esquisitos.

O Gruxo era um instrumento mágicko, e poderia ter se tornado um familiar se eu de oito anos ou meu irmão de seis, soubéssemos qualquer coisa sobre isso.

Quando C. G. Jung era jovem, ele tinha também um boneco de um duende que ele constantemente conversava, contava seus segredos e jurava sentir a resposta do boneco. Algumas vezes ele até alimentava este boneco.

Para Jung esta relação é tão válida e “real” como qualquer outra que uma pessoa possa ter.

Este tipo de “magia” era muito comum na Europa em todas as épocas. Na estregueria italiana, fazer bonecos de palha e plantas e dar nome à eles era um ritual comum.

O voodoo, tão famoso, é remanescente de magias tribais africanas que construíam representações espirituais tanto para ataque quanto para trabalhos de proteção e obter informações ocultas.

Este tipo de magia é tão antigo quanto a humanidade. É lúdico também, e temos a tendência desde a infância quando começamos a criar diálogos mentais, de exteriorizar isso em bonecos e personagens imaginários. Está ligado tanto ao desenvolvimento mágicko quanto ao desenvolvimento mental e criação de sinapses no nosso sistema cerebral.

A Magia do Caos teve uma fama arrebatadora no meio esotérico, no fim do século passado. Autores como Peter Carrol, Phill Hine, baseando-se em ideias mais antigas como as de Austin Osman Spare, e antigos conceitos exotéricos (de feitiçaria e culto popular), propuseram a magia como algo pessoal e psico-espiritual, independente de sistemas e egrégoras pré-dispostas em hierarquias.

Essa é na verdade a proposta polêmica da Magia do Caos, a proposição de que “nada é verdadeiro, tudo é permitido”. Se nada é verdadeiro, tudo pode ser verdade. O fator de diferenciação é então aquele que opera, ou o “mago” da questão.

Já a mistura de panteões, a utilização de nomes e imagens diferentes para um mesmo arquétipo, só foi mesmo novidade para o esoterismo cristão, já que aqui no oriente, panteões, deidades, arquétipos e deuses se misturam em cada país há milhares de anos.

O budismo tailandês é todo ele uma mistura de deidades hindus, chinesas e filosofia Theravada com práticas xamânicas e de feitiçaria locais. E ainda hoje (isso está começando a se perder) se pode sentir cada um destes sabores nas suas práticas, o que é um prato cheio para quem gosta de história, psicologia, magia e espiritualidade.

A Tailândia é uma terra mágicka e você não pode morrer antes de ir para lá, mas bem guiado. É possível se perder em praias, drinks e sexualidade de todo tipo para todos os gostos (literalmente, acredite).

Na Tailândia deve-se ir focado. Homens costumam gastar todo tempo em casas de massagem e mulheres para todo gosto: baixas, altas, de pele clara, mais escura, cabelo longo, cabelo curto, magras, cheinhas, peitudas, feias, lindas, sem peito, com bunda, sem bunda, com pinto…

O taoísmo popular na China incorporou diversas deidades do budismo; o Onmyodo do Japão incorporou deidades e práticas do taoísmo; O budismo esotérico japonês tem a maior parte de suas deidades e ensinamentos advindos do budismo esotérico chinês, que possui por sua vez uma mistura de cultos populares chineses, taoístas, hindus e tibetanos.

A mistura de deidades, a sincretização, e até mesmo o “multiplo culto”, são extremamente comuns na Ásia, onde é dito que uma deidade é emanação de outra, e no fim tudo chega ao todo, chame isso de Tao, Deus ou mente boddicchita, a mente búdica, ou iluminação.

Veja, por exemplo, neste artigo como ficou Mahakala no Japão após se misturar com o Kami da prosperidade. Isso é algo muito comum no oriente. Por isso que C.G.Jung em seus estudos sobre religião e arquétipos era tão fã da espiritualdiade oriental, pois estas misturas “malucas” acontecem por aqui de forma tradicional e inescrupulosa há alguns milhares de anos.

Para o budismo esotérico isso nunca foi problema, pois deidades, arquétipos, formas, são apenas meios para um fim, e não o fim de nada em si mesmas. Nosso corpo e nossa vida do momento também. Tudo passageiro e uma “representação”, emanação de algo maior.

Esta visão budista esotérica casa muito bem com a idéia de evolução da espiritualidade esotérica ocidental, pois se tratam, de fato, da mesma coisa. E é praticamente isso que a Magia do Caos trouxe para termos de magia prática e ritualística.

É por isso que eu me identifico tanto com a Magia do Caos, e recomendo as obras de Phill Hine e o site Morte Súbita como ótimas introduções à práticas “caoístas”.

Na magia do caos temos o conceito de Servitor mais moderno e bem explicado do ocidente.

Na Magia do Caos se classificam os servitors como pessoais, públicos ou grupais. Se for explicar como criar um servitor na Magia Caoista eu teria que escrever um pequeno livro, e por isso vou recomendar aqui boas fontes.

Você aprende a fazer servitors em cursos como do Frater Magog, e em livros que foram importantes para mim desde muitos anos atrás, como Magickal Servitors, Walking With Magickal Entities e a série de livros de John Kreiter.

Você pode aprender muito mais sobre isso também no Morte Subita já citado e no site Caotize-se.

Meu primeiro servitor, o desastre de KuruKuru:

Vou contar no entanto uma história de como criei meu primeiro servitor com Magia do Caos há uma década atrás. Se trata de uma história vergonhosa que me deixa constrangido, mas se você não tem histórias toscas e constrangedoras você não pratica magia.

Magia é para quem pratica, e qualquer mago de verdade tem um monte de histórias desse tipo, frescas na mente, que deixam a gente envergonhado ao contar.

“Puta vida!” – Fracassos retumbantes e misturas esquisitas que explodem na cara do Mago são mais da metade do caminho da Magia.

Nunca se diga mago sem antes ter histórias piores do que esta. Magia não se aprende com livro, e sim com prática, e este é também um conceito chave da Magia do Caos.

Bem, há dez anos atrás… Eu tinha uma bolsa de estudos e morava dentro de uma Universidade na China, coisa que é bem comum fora do Brasil, que os estudantes morem na escola. Eu tinha um colega que vou chamar de M com o qual dividia o quarto nos primeiros seis meses. Depois eu moraria sozinho.

M era um rapaz boa pinta, atraía muito as meninas mas era de natureza homossexual. Volta e meia a gente marcava de descer para o quarto piso do dormitório para tomar cerveja, pois era um “point” de encontro de alunos estrangeiros, ali havia uma cafeteria e um bar.

Nesta época eu ainda não era iniciado formalmente em Kurukulla, mas já a praticava, e quando tinha algum evento ou reunião de gente jovem, meus hormônios todos me lembravam de trazer o colar de Kurukulla com meu Tsa Tsa (pequena imagem feita de elementos sagrados no budismo Vajrayana) num relicário.

Esta imagem em particular é uma relíquia que guardo com muito carinho, pela produção dos mestres, e todo o processo difícil para adquiri-la.

Este é um tsa tsa, não é o que eu citei, pois do meu não se pode bater foto, uma crença típica do oriente que descende das escolas esotéricas fechadas.

Naquela noite, eu e M estávamos tomando cerveja e falando de como era nossa vida naquele momento, ambos estávamos curtindo muito, após tantos perrengues e dificuldades financeiras nos lugares de onde viemos. A maioria dos alunos estrangeiros na época era de coreanos.

A mesa do lado tinha umas meninas coreanas lindas, mas uma particularmente chamou a minha atenção. Se tratava de uma versão em carne e osso da Sailor Marte, e se você já passou dos trinta anos como eu, com certeza vai se lembrar dela.

A Sailor Marte, paixão de infância.

Como M era muito extrovertido ele virou para a mesa e repetiu uma frase solta que ouvimos elas dizerem em coreano, elas riram. Uns dez minutos depois vi uma lata de cerveja batendo na nossa mesa e duas meninas LINDAS nos disseram oi e puxaram as cadeiras para sentar, uma delas a sailor marte que eu estava de olho.

Elas sentaram na nossa mesa, e eu já estava crente que tinham vindo falar com M, pois ele era um cara que costumava atrair as meninas (independente de sua natureza sexual). Mas para nossa surpresa, a “Sailor Marte” disse que queria beber com a gente, e que gostaria de ME fazer uma pergunta.

Em um péssimo mandarim, mas bem fofinho, ela perguntou se eu tinha namorada. Pulando o resto, o fato é que eu voltei naquela noite para o dormitório me sentindo “nas nuvens”. O que havia sido aquilo? Sim, era disso que eu gostava e queria, queria muito mais. Eu era jovem e bobo, e mal consegui dormir.

Isso não é comum por parte de moças bonitas na Ásia, antes que alguém fale besteira. Geralmente as que abordam, principalmente homens de outras etnias são as consideradas muito abaixo do padrão de beleza do próprio país. Trazemos verdades no MMM.

Apesar de saber que a prática de Kurukulla (que eu fazia há três anos), e o próprio instrumento mágicko do tsa tsa tinham influenciado na noite, eu não podia me pendurar nisso para obter mais.

Eu decidi que não poderia “encher o saco” de Kurukulla para me fazer atrair o meu tipo de mulher sem ter que me dar ao trabalho de abordar, enfrentar rejeições e me apresentar até conseguir o que eu queria, já que na época meu chinês também era péssimo.

Ainda bem que eu era bobo mas não burro; Kurukulla não suporta gente passiva ou preguiçosa.

Então decidi que eu iria tentar algo “novo” dentro do meu arsenal macumbístico, que era criar um Servitor. Eu criaria um Servitor que se chamaria KuruKuru (putz, Martin), já que a base era um poder típico de Kurukulla, a sedução.

Eu não queria ficar abordando, tomando fora, eu queria que as meninas viessem até mim, pois eu não conseguia me comunicar ainda na língua delas (putz, Martin).

Eu queria que isso acontecesse por meios mágickos, então meu servitor teria como missão, ao ser chamado, atrair a menina para mim, e convencê-la a falar qualquer coisa comigo, sem que eu tivesse trabalho ou me constrangesse (puuuutz, Martin).

Por favor, relembre que isto aconteceu há uma década atrás! Se eu mesmo não tiver isso em mente nem escrevo sobre isso. Fato que dei mãos à obra e eu faria assim:

– Nome: KuruKuru (putz, Martin)

– Sigil: Mistura de letras do nome com o formato do relicário que guardava o tsa tsa de Kurukulla, mais umas trancinhas para lembrar as meninas (putz, Martin)

– Mantra, palavra de chamado do servitor, que era “KuruKuru, KuruKuru” (pqp, Martin)

– Imaginação vívida do corpo do Servitor, que era um mago hindu de cor azul e vermelha.

– Morada do servitor, que era uma almofadinha costurada em forma de Mandala, típica do budismo tibetano, abençoada numa magia de KuruKulla.

– Alimentação (que eu não me lembro, desculpe)

– Ritual de ativação ou nascimento.

Munido de todos estas informações, meu Servitor estava quase pronto e o que eu fiz foi uma preparação ritualística. Guardei a energia sexual por uns dez dias, sem qualquer desperdício e sempre que sentia algum desejo eu transferia isso para a vontade de criar meu servitor.

Após dez dias fiz um ritual que envolvia a carta “lust” do Tarot de Thoth, uma gota de sangue (importante, falaremos sobre o papel do sangue na Magia em artigos futuros), fluídos sexuais preparados pelos dez dias, o “mantra”, sigil e morada, e algumas palavras de ativação que escrevi; para completar, um chamado à Sitri para ligar um familiar à KuruKuru (que salada, Martin!).

Eu fiz o ritual enquanto M estava em aula (que eu para variar tinha matado), e fui tomar um banho. Logo após o banho vi que alguém havia me adicionado no “wechat”. Era outra coreana bonitinha, dessa vez da nossa sala, dizendo que ela e a amiga dela queriam conhecer M e eu.

Fiquei feliz! Mas era sexta-feira e eu iria viajar de trem de noite, voltando no domingo. Disse qualquer desculpa para ela, e fui pegar meu trem enquanto pensava como dizer que M não gostava exatamente das moças. M estava feliz porque ficaria o fim de semana com o quarto só para ele. Guardei o kurukuru dentro da “minha cama” embaixo das cobertas e saí.

Eu achava que as pessoas na estação estavam me olhando diferente, mas pode muito bem ter sido só impressão. Fato que quando voltei no domingo não estava me sentindo bem. Havia algo errado. A sensação era de ânsia de vômito, náuseas.

Quando você é sensitivo sabe desde criancinha que esta sensação nauseante é pior que medo, pois ela indica mesmo que algo de errado está acontecendo em algum lugar.

Quando cheguei no quarto senti vontade de vomitar, e quando sentei na cama vi que as cobertas haviam sido mexidas. Abri rápido e percebi que o sigilo estava descolado da almofadinha.

Fiquei irritado e perguntei pro M se ele havia usado minha cama ou levado alguém para o quarto, ao que ele respondeu que a S, uma menina que gostava de mim e era extremamente pegajosa e longe de ser meu tipo, havia estado lá conversando com ele sobre mim, que deitou na minha cama, e que encontrou isso embaixo dos lençóis, ele gritou para ela não pegar, mas era tarde.

Eu tinha uma verdadeira ojeriza à energia da S, não só por não ser do meu tipo (lógico), mas por ter uma energia que eu sentia como uma “gosma” que me repelia imediatamente, mesmo que ela fosse muito simpática e gostasse de mim.

Fiquei tão decepcionado e irritado que taquei o sigilo na privada (putz Martin), vomitei e desfiz a magia. A menina que havia me adicionado após o ritual desistiu da idéia de me conhecer. Sitri ficou puto comigo ad aeternum pelo que eu senti, e nunca mais trabalhei bem com ele, paciência.

S nunca mais foi a mesma, as pessoas diziam que ela era doida desde então. Sem o menor auto-controle e cada vez mais inconveniente; onde ela estava eu não ia mais, pois assim que a via, eu tinha vontade de vomitar.

Essa foi a história desastrosa e muito imatura da criação e eliminação do meu primeiro Servitor. Foi uma aventura. Foi através deste desejo e frustração que eu tomei atitude pela minha vida afetiva e sexual e passei DE FATO a conhecer Kurukulla na minha vida.

Parei de querer que espíritos abordassem meninas por mim e voltei a encarar rejeições, nervosismo, abordagens e tive vários sucessos memoráveis seguindo falhas cômicas e derrotas heróicas.

Uma destas experiências me levou à um pequeno templo secreto, um grupo underground que praticava magias tailandesas e trazia mestres magos da Tailândia para cá, às escondidas, para nos visitar e ensinar.

Este grupo foi minha introdução à Magia Tailandesa e o budismo de lá. Tudo se interliga, e uma boa magia, mesmo quando desastrosa, sempre nos leva ao lugar “certo”, mesmo quando o caminho não tem nada a ver com o que a gente gostaria à princípio.

Servitors públicos

Os servitors públicos são criados por um mago (ou vários) e disponibilizados para a utilização do povo, para a criação de uma egrégora pública, como acontece com os santos católicos, deidades budistas, etc.

As pessoas podem fazer pedidos, se conectar com eles através de sua imagem e seus sigils, e agradecê-los; desta busca de devoção e agradecimento se alimenta uma egrégora.

Egrégora é a junção de energias conscientes e inconscientes em vibrações afins. Uma egrégora forte feita de servitors, por exemplo, é a dos quarenta servidores de Tommy Kelly.

Tommy Kelly é um mago que criou os quarenta servidores, sua imagem, características e sigils, e disponibilizou online. Foi um sucesso estrondoso, e a egrégora dos quarenta servidores tem muita gente praticando, e é bastante presente no Brasil.

Três dos 40 servitors criados por Tommy Kelly e energizados no mundo todo.

Outro exemplo é o livro Filthy Magick de magia sexual com servitors criados para o público por Jareth Tempest. O site Caotize-se, já citado, também conta com diversos servitors públicos para que você se conecte com eles diretamente, e muita coisa traduzida do próprio Tommy Kelly!

A ideia é ótima, funciona, mas eu nunca curti muito a prática com servitors públicos criados por outro mago, sempre preferindo os meus servitors particulares, apesar de ser um entusiasta do trabalho de Tommy Kelly e seus quarenta servidores, e pretender ainda experimentar trabalhar com eles.

Servitors Grupais

Outro tipo de servitors é o servitor grupal. Este servitor é uma forma-pensamento criada conscientemente por um grupo de pessoas em conjunto. Geralmente o servitor assim criado serve apenas ao grupo e pessoas ligadas à ele, sendo uma representação da egrégora do grupo.

Claro que um servitor público também pode ser criado por um grupo, mas a maioria dos grupos que criam um servitor, o criam para agir dentro da egrégora do grupo em si.

É bastante interessante. Eu já tive experiência com um grupo europeu (de gente de vários países) que criaram em conjunto um exército de servitors ligados à pequenos cristais, que eram colocados cada um dentro de uma imagem de um pequeno bruxo.

Este tipo de servitor é muito eficiente, mas apenas se você estiver dentro da egrégora ou se identificar realmente com ela, do contrário o servitor não vai ser de grande utilidade com você.

Eu, conhecido no meio espiritual como um ser “entrante”, dificilmente fico “exclusivo” o suficiente num grupo ou egrégora particular a ponto de um servitor grupal ser uma boa escolha.

Ainda assim, dependendo do grupo, da coesão de forças, crença na hierarquia e fé no que é praticado, pode-se criar servitors bastante fortes e úteis, que conseguem por vezes efeitos físicos impressionantes com este método.

Os servitors na Magia Oriental

Na magia oriental, como em todo resto do mundo, bonecos e figuras humanas sempre foram utilizados em magias e rituais, e até mesmo como companheiros particulares.

No Japão no Museu Nacional de Nara é possível encontrar algumas figuras que datam do século VIII D.C., imagens de madeira utilizadas em rituais mágickos.

Bonecos feitos de madeira para rituais populares de magia, chamados no Japão de 木製人形代 ou Mokusei hitogatashiro.

Mas duas formas de magia com servitors são mais famosas e ainda presentes no oriente. A tradição tailandesa dos Hoon Payon e a tradição tibetana dos Tulpa.

Hoon Payon:

A primeira menção histórica sobre Hoon Payon na Tailândia vem de um livro do nosso século XV D.C., que narra as aventuras do herói Kun Paen. Neste livro ele cria bonecos feitos de barro e alguns outros elementos, dá vida a eles e constrói um exército de servitors que destrói o exército inimigo.

Esta magia é muito comum na Tailândia. O diferencial dos Hoon Payon é que eles não precisam de sigil, no entanto, é muito importante que sejam feitos à mão e os elementos utilizados na feitura vão definir o seu caráter, poderes e área de atuação.

Eles são feitos sem rosto, pois os Hoon payon tomam o rosto da pessoa à quem são consagrados, de forma à reagir “por ela” em qualquer tipo de ataque ou problema no astral. São muito fiéis, e sua existência depende totalmente do servir e proteger a pessoa à quem são ligados.

Alguns hoon payon são colocados em case de acrílico, outros não podem ter nada os fechando. Muitos são colocados em cases por tabú de sujeira (não podem ficar sujos) ou por serem mergulhados em óleo necromântico.

Existem Hoon Payon feitos de fios de cobre, de palha, de barro, de terra de cemitério, de terras sagradas, de palha de cemitério, de plantas secas após serem ritualizadas e alguns que são feitos de Muarn Sarn que são as misturas secretas de um mestre mago, ou Ajarn.

Quase sempre, após serem preparados com 32 rituais de criação de corpo astral, eles são então enrolados em Sai Sin, que é o fio que se utiliza na magia tailandesa tanto para rituais budistas quanto para rituais de feitiçaria.

Sai Sin é o fio que liga os mestres um ao outro, ao ambiente nos templos tailandeses, às imagens, e ao resto das pessoas, de forma que conduza a energia de um canto para outro. Este fio é recolhido e se torna o sagrado fio Sai Sin.

Após descobrir os Hoon Payon, este se tornou meu tipo preferido de servitor. Um hoon payon só começa a ser “acordado” à medida que vai conhecendo seu “mestre” ou “protegido”, por isso ele é uma criação de pelo menos duas pessoas, um mestre e um praticante.

É o praticante que acorda o Hoon Payon com um mantra específico, ou criando um mantra para ele, decidindo e oferecendo algum tipo de alimentação, e portando ele, conversando, ou seja, criando um relacionamento.

Alguns hoon payon bebem alcool, outros não podem beber alcool. Alguns tomam sangue, outros tem horror à sangue. Alguns se beneficiam imensamente do sangue do seu protegido, pois é uma ligação direta com todas as informações que o hoon payon precisa saber sobre a pessoa. Alguns precisam de oferenda de arroz, outros comem direto com o seu protegido.

O mais importante é perguntar isso quando se adquire um, e principalmente sentir o Hoon Payon, por isso ele é algo mais avançado, não é você quem cria totalmente, e precisa de uma certa sensitividade para se comunicar e conhecer o hoon payon já que ele é uma cocriação.

dois Hoon Payon feitos de Sai Sin e roupas de retalho de mortalha. O material necromântico é uma constante na feitura de Hoon Payon.

Inn Payon:

Existe também o Inn Payon, que é um hoon payon duplo, abraçado. Este tipo de servitor é um casal. Alguns são extremamente eficientes, e eu já vi na experiência como são fortes.

Eles podem realmente fazer um casal que não tem nada a ver ficar junto, e podem também separar. Alguns são programados para uso único, ou seja, ajudam um casal, e quando o portator do inn payon decide terminar, eles “diluem”.

Outros Inn Payon são guardiões que ficam o resto da vida com seu protegido, mas são mais raros. Tratam exclusivamente de assuntos ligados à vida afetiva e sexual.

A forma de usar um Inn Payon é colocar a foto da pessoa que se gosta junto com sua data de nascimento e nome completo, e se tiver um link (objeto pessoal) fica ainda mais fácil, apesar de não ser necessário.

Esta magia é extremamente eficaz, mas obviamente só funciona se a pessoa tiver contato com o “alvo”. Se forem desconhecidos, gente que nunca se viu na vida, amantes de internet que nunca se tocaram, o link não costuma ser suficiente para atingir o objetivo, seja ele qual for.

Tulpa:

Formas-pensamento humanóides descendentes de práticas esotéricas tibetanas pré-budismo. Ganharam uma releitura em escolas antigas de budismo esotérico tibetano, onde se discute que a mente de um Buddha pode criar emanações, deidades por si só, portanto a mente humana pode criar também outros seres humanóides.

A Teosofia foi a primeira fonte ocidental a apresentar o conceito de Tulpas e formas-pensamento no oriente, tomando por base esta prática.

O fato é que os Tulpas ficaram mais conhecidos mesmo após o livro Magic and Mystery of Tibet de Alexandra David-Neel, datado de 1929.

Alexandra era uma escritora francesa que conseguiu entrar no Tibete numa época em que era fechado para estrangeiros, mas não só. Ela recebeu de fato treinamento em escolas diferentes de budismo esotérico tibetano, escreveu trinta (!) livros, a maioria totalmente esgotados.

Alexandra David-Néel, primeira mulher ocidental a ir ao Tibete, e provavelmente uma das únicas na história a ser iniciada, treinada e entronada numa tradição Vajrayana.

Em seus escritos Alexandra narra como ela aprendeu e criou um Tulpa, ela mesma, na forma de um monge tibetano. Acontece que o Tulpa ganhou uma personalidade muito independente e ela teve de eliminá-lo. Ela admite a possibilidade de ter imaginado tudo isso, mas cita que diversas pessoas viram o seu Tulpa andando por ali.

A diferença de um Tulpa para outros servitors é que ele seria uma criação totalmente mental, produzido com treinamentos tântricos de visualização, respiração e concentração. Ou seja, seria uma forma-pensamento criada por mentalização, sem sigil, “morada”, nem nada material que o conecte a matéria.

Outro diferencial é que um tulpa é simplesmente um espírito forma-pensamento criada por um tulpamance, ele não é criado para objetivos específicos ou missões.

Ainda existe no Tibete quem crie tulpas, mas é uma magia bem mais abstrata e por isso menos comum que os Hoon Payon e os servitors feitos em bonecos.

Infelizmente ainda não conheci pessoalmente nenhum mestre “tulpamancer”, mesmo morando próximo do Tibete em todos estes anos, e esta prática não faz parte das tradições em que fui iniciado.

Servitors Negativos: quando sua mente te ataca

Existe um outro tipo de servitor que precisa ser mencionado, e que nunca ouvi ninguém falando por aí. É o servitor criado pela mente neurótica. Estes servitors são como células cancerígenas que rondam o campo energético de seu criador contaminando tudo e o amaldiçoando de forma radical.

Estes servitors são criados por uma mente que se julga amaldiçoada. Você já conheceu alguém por aí que sempre se julga assediado espiritualmente, amaldiçoado por alguém, enfeitiçado, ou simplesmente obsediado e insiste nisso neuroticamente?

Eu já, mas não só. Conheço casos onde a pessoa era obsediada por uma “ameba” consciente com a forma da mãe, do pai, ou pior ainda, de várias pessoas juntas, uma monstruosidade. Com este tipo de “entidade” não se encaminha, não se reza nem se conversa.

Este tipo de entidade é uma ameba que ganhou consciência própria, uma auto-maldição, e costuma ser a forma mais poderosa de amaldiçoamento do mundo, seguida pela maldição de Matrix (amaldiçoado pela matriz-ambiente-sistema onde vive), e logo depois pela maldição kármica.

Isso mesmo, você pode ser o seu pior inimigo. A “consciência” de “estou enfeitiçado”, “estou azarado”, desce sem qualquer filtro ou defesa energética, e nenhum ser, nem deidade, nem mentor podem fazer qualquer coisa quando a pessoa se enfeitiça.

Uma das maiores espertezas de um feiticeiro forte é fazer a pessoa se sentir amaldiçoada. Uma vez que alguém se crê enfeitiçado, se a pessoa tiver força espiritual mas uma mente frágil, ela mesma faz todo o resto e se enfeitiça de forma que só ela própria, mais uma vez influenciada, poderá terminar com esta forma-pensamento.

Estas formas-pensamento, servitors malignos, geralmente só terminam quando a pessoa chega ao famoso “fundo do poço”, pois aí ela se cansa e para de alimentar a “entidade”.

É claro que este tipo de servitor também atende à variações, como lendas urbanas (muitas pessoas vibrando um determinado ser até que o criam no astral), e até mesmo médiuns, pessoas sensitivas que criam fenômenos que assombram elas e os que vivem em volta.

Diversos espíritos da categoria “chorões”, espíritos que se manifestam chorando e cambaleando são exatamente servitors de dor, agonia e uma assinatura energética intensa que ganhou forma.

Isto é muito importante para nos conscientizarmos de que o nosso universo é constantemente influenciado por nossas emoções, vibrações e energia; que se não nos cuidarmos em CONSCIÊNCIA, mas insistirmos em apenas desenvolver “práticas, poderes, visualização, projeção de energia”, corremos o sério risco de nos vermos enrolados na teia de nossas próprias criações.

Isso é bem mais comum do que você imagina…no meio esotérico, espírita e até mesmo no dia a dia comum de toda sociedade.

Conclusão:

As formas-pensamento conscientes e inconscientes são muito comuns, independem de tradição e de magia, e estão presentes no cotidiano de nosso mundo, estejamos conscientes disso ou não.

Ter um servitor é utilizar este poder criativo de forma consciente, é comer da árvore do conhecimento e abrir os olhos. É clamar um poder que temos e exercemos sem nenhum controle e consciência.

Utilizar formas-pensamento de maneira consciente é um passo para não sermos vítimas de nosso meio.

Por isso Heitor Durville em seu livro de magnetismo pessoal, diz que o primeiro passo para o desenvolvimento magnético é se tornar independente do meio, de forma a começar a desenvolver a criação de suas próprias formas-pensamento sejam elas conscientes (servitors) ou não.

Pouco importa de que forma você cria seus servitors. Se utiliza Magia do Caos, adquire um Hoon Payon e o acorda, cria um tulpa, ou utiliza poppets e bonecos de feitiçaria.

O principal é que somente consciente das formas-pensamento você pode ter clareza espiritual, e não vitimizar a si mesmo nem permitir ser alvo das vibrações do seu meio.

Criar o seu próprio mundo, sua visão, seus rituais e conceitos; este é o passo para ser um cocriador da SUA vida e não apenas de seres astrais, e tudo pode começar com um simples ritual, ou um “brinquedo” mágicko. Pense nisso.

Meu trabalho é desenvolver a mente mágicka em mim e nas pessoas que tem acesso ao que eu conheço ou divulgo. É também popularizar ensinamentos do budismo esotérico e magia oriental em linguagem compreensível, e principalmente aplicável, prática, ao esoterista ocidental.

Não faço marketing. Não divulgo (porque não sei). Não sou parte da “panelinha esotérica” famosa e ressentida até hoje com ex-mago pastor; não tenho uma acessoria que fale com a acessoria dos esoteristas famosos e podcasts para entrar no Mainstream espiritualista da internet.

Por isso, pague meu tempo e esforço com sua fidelidade. Pratique e DIVULGUE o que aprende aqui! E nos siga no INSTA para posts frequentes, acesso a meu direct (sim sou eu, não é minha esposa, minha acessora nem meu gato que respondem) e ficar de olho nos próximos artigos como este!

Fiat Lux!!!

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